terça-feira, 14 de agosto de 2007

Carpe Diem 2

Ouço o sutil som que sopra... Assobio de sabiá sobre a sacada... Sempre sempre... sábio e sagaz... Ouço o sopro que não cessa... É a vida que convida A todos os seres cantantes A todos a serem contentes A todos que aí estão, com vida À saborosa ceia de sabores sortidos Sim... ouço o chamado de tudo Em qualquer lugar, a todo segundo Um acontecimento agradável pode brotar O amor pode se esgueirar No emaranhado das folhas das árvores E assim ser inalado pelos meus olhos Um abraço amigo pode aquecer meu coração Um desejo já maduro vem ao chão Trazendo em si a semente das possibilidades Minhas raízes se ramificam por mil mundos Que sin-cro-ni-za-da-men-te se sucedem O segundo é de primeira importância Sei que só a mudança permanece ’Stou sujeito sempre gerundiando... E o sabiá na sacada insiste em assobiar Residente resoluto e repetitivo do relógio Sim... eu posso vê-lo Sim... eu posso ouvi-lo Ouço o sutil som que sopra... Sempre sempre... sábio e sagaz... Sibilante sopro que não cessa... Suavemente subindo ao céu...